PESSOAS COM DOENÇA DE PARKINSON DANÇAM AO SEU PRÓPRIO RITMO PARA PROMOVER A TOLERÂNCIA
BIAL lança vídeo para assinalar Dia Mundial da Doença de Parkinson
BIAL convidou Pamela Quinn (nova-iorquina, galardoada Coach do Movimento Parkinson e coreógrafa) para trabalhar com pessoas com Doença de Parkinson na criação de um vídeo para assinalar esta quarta-feira o Dia Mundial da Doença de Parkinson, com enfoque no respeito mútuo e na evidência de que as pessoas com Doença de Parkinson podem ser verdadeiramente inspiradoras.
As pessoas têm ritmos diferentes: umas são mais rápidas, outras mais lentas. Num mundo ideal todos se respeitam, mas neste mundo de ritmo acelerado, nem sempre é o caso para milhares de pessoas com Doença de Parkinson (DP), que apenas necessitam de uns minutos adicionais para realizarem as suas tarefas diárias.
O Parkinson é uma doença neurodegenerativa e progressiva, que afeta as células nervosas do cérebro. Para quem sofre de DP, a doença vai para além dos seus sintomas físicos, significa uma perda de independência. Embora a maioria dos pacientes consiga desempenhar tarefas do dia-a-dia (tais como tirar a carteira para pagar as compras, usar o Multibanco, atravessar a estrada ou chegar ao lugar nos transportes públicos), a ansiedade social que advém do medo de demorarem demasiado tempo, bem como a pressão exercida por pessoas impacientes, conduz a um agravar dos seus sintomas. A execução destas tarefas torna-se cada vez mais difícil, o que leva a que gradualmente desistam da sua independência.
Saber mais sobre a doença e ser mais tolerante pode ter um impacto significativo na vida das mais de 10 milhões de pessoas em todo o mundo que sofrem da DP.
O vídeo mostra atuações coreografadas que decorrem em três cenários distintos: num mercado, num autocarro e numa passadeira de peões, em que bailarinos e pessoas com Parkinson dançam ao seu próprio ritmo. Em simultâneo, vão metaforicamente desempenhando tarefas do dia-a-dia que decorrem nesses cenários, como ir às compras, chegar ao seu lugar num autocarro em andamento ou atravessar a passadeira em hora de ponta.
O vídeo termina com uma declaração: “Não existe um ritmo de vida perfeito”, encorajando a tolerância e a saber mais sobre a doença.