A asma é uma doença respiratória crónica causada pela inflamação das vias aéreas, que afecta pessoas de todas as idades, culturas e localizações geográficas, estimando-se que atinja cerca de 300 milhões de indivíduos em todo o mundo. Apesar dos esforços para reduzir a sua morbilidade e mortalidade, a doença parece estar em ascensão, especialmente entre crianças. Efectivamente, a asma é a doença crónica que mais rapidamente tem aumentado no mundo ocidental, afectando cerca de 6% dos Europeus. Estima-se que em Portugal existam cerca de 600.000 asmáticos.
Embora a asma seja uma doença conhecida desde a Antiguidade, no início do século XXI continua a constituir um desafio para médicos e investigadores.
A asma causa episódios recorrentes de pieira, falta de ar, opressão torácica e tosse, particularmente à noite ou de manhã cedo. Na asma, as vias aéreas cronicamente inflamadas são hiperreactivas. Tornam-se obstruídas, limitando o fluxo aéreo quando são expostas a determinados factores ambientais, nomeadamente alergénios e irritantes.
Entre os factores ambientais que podem causar hiperreactividade das vias aéreas, encontramos:
As crises de asma (ou exacerbações) são episódicas, mas a inflamação das vias aéreas é cronicamente presente. Para muitos doentes, a medicação deve ser administrada diariamente com a finalidade de controlar os sintomas, melhorar a função pulmonar e prevenir crises.
O tratamento da asma requer uma parceria entre o doente e o profissional de saúde. A asma não deve ser causa de vergonha. Atletas olímpicos, líderes famosos, celebridades e pessoas comuns têm vidas bem sucedidas mesmo tendo asma.
A asma pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos doentes e pode ser uma causa importante de absentismo escolar e laboral. Embora não haja cura para a asma, esta doença pode ser tratada e controlada, permitindo que a maioria das pessoas leve uma vida produtiva e activa.
Para um diagnóstico de asma, é essencial a história clínica. O médico vai questionar o doente sobre os seus sintomas, circunstâncias em que ocorrem e factores que os desencadeiam, bem como se há outros casos na família. Estes dados devem ser correlacionados com o resultado das provas de função respiratória – como espirometria ou teste de provocação com metacolina.
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